quinta-feira, 28 de março de 2024

ARQUIDIOCESE DE FORTALEZA CELEBRA A UNIDADE ECLESIAL COM MISSA DOS SANTOS ÓLEOS

 

Arquidiocese de Fortaleza celebra a unidade eclesial com a Missa dos Santos Óleos

Dom Gregório Paixão, OSB realiza a bênção do Santo Crisma – Foto: Francivaldo Melo

Nesta quinta-feira, 28 de março, às 8h, a Arquidiocese Metropolitana de Fortaleza realizou a Missa dos Santos Óleos na Sé Catedral, presidida pelo arcebispo da capital cearense, Dom Gregório Paixão, OSB. A celebração contou com a presença significativa de mais de 300 padres, que renovaram suas promessas sacerdotais, diáconos, seminaristas, religiosos consagrados, além de representantes do laicato das Paróquias e Áreas Pastorais.

De acordo com o Cerimonial dos Bispos, n° 274, “Esta missa, que o Bispo concelebra com o seu presbitério e dentro da qual consagra o santo crisma e benze os outros óleos, é como que a manifestação da comunhão dos presbíteros com o seu Bispo”. Esses óleos abençoados são então distribuídos a todas as paróquias da Arquidiocese de Fortaleza, garantindo que todos os fiéis tenham acesso aos sacramentos ao longo do ano.

Bênção dos Santos Óleos – Foto: Francivaldo Melo

“Com o santo crisma consagrado pelo Bispo, são ungidos os recém-batizados e são marcados com o sinal da cruz os que vão ser confirmados, são ungidas as mãos dos presbíteros e a cabeça dos Bispos, bem como a igreja e os altares na sua dedicação. Com o óleo dos catecúmenos, estes preparam-se e dispõem-se para o Batismo. Por fim, com o óleo dos enfermos, estes recebem alívio na doença”, conforme menciona o Cerimonial dos Bispos, n° 274.

“Nessa mesma celebração acontece a renovação anual das promessas sacerdotais, demonstrando a unidade e comunhão do presbitério com o seu Bispo diocesano e do presbíteros entre si, no serviço ao povo de Deus”, pontua padre Rafhael Maciel.

Foto: Francivaldo Melo

Assim, a Missa dos Santos Óleos não só fortalece a vida sacramental da Arquidiocese, mas também reafirma a missão da Igreja em servir e acompanhar os fiéis em todos os momentos de suas vidas espirituais. Que os óleos abençoados durante esta celebração sejam instrumentos da graça divina, conduzindo os fiéis da Arquidiocese fortalezense em seu caminho de fé e santidade.

Confira abaixo mais registros da celebração:

Acompanhe a celebração:

Reprodução: Arquidiocese de Fortaleza

Fotos: Arquidiocese de Fortaleza | Colaboração: Francivaldo Melo

"MULHERES PELA PAZ", AVVENIRE DÁ VOZ ÀS PROTAGONISTAS DA RECONCILIAÇÃO

 IGREJA

"Mulheres pela Paz", Avvenire dá voz às protagonistas da reconciliação

O projeto teve início em 8 de março: 20 testemunhas do mundo inteiro contarão no diário ou na web do jornal como se doaram plenamente para criar as condições prévias para a paz, restituindo assim o espaço e oportunidades de expressão para as tantas mulheres no mundo que, muitas vezes, pagam caro pelas consequências dos conflitos. A iniciativa tem como objetivo dar um novo impulso à Agenda da Onu Mulher Paz e Segurança de 2000, que almejava uma maior presença de mediadoras nas negociações de paz

Vatican News

Dar voz às mulheres protagonistas da reconciliação em todas as partes do mundo "porque para acabar com a guerra há outro caminho: o caminho feminino". Esse é o objetivo da campanha Mulheres pela paz, lançada pelo jornal diário da Conferência Episcopal Italiana (CEI), Avvenire, a partir de 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e dedicada a Vivien Silver, pacifista israelense morta durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

As mulheres em geral pagam o preço mais alto pelas guerras

Uma iniciativa inspirada nas palavras proferidas pelo Papa Francisco em sua primeira homilia do ano: "O mundo precisa olhar para as mulheres para encontrar a paz, para sair das espirais de violência e de ódio, e para retornar aos olhares e corações humanos que enxergam". O Pontífice pediu ao mundo que tenha olhares e corações de mulher, neste período marcado por guerras. "Porque a guerra - diz um artigo de apresentação da campanha assinado por Lucia Capuzzi, Viviana Daloiso e Antonella Mariani -, embora seja um substantivo feminino, na realidade é masculino. Para além de qualquer generalização (há homens de paz, é claro!), a guerra na história, mesmo hoje, é decidida e planejada sobretudo por homens, porque durante milênios e com poucas variações nas últimas décadas, o poder esteve em suas mãos. Não é uma questão - lê-se ainda - de substituí-los por mulheres na 'sala de controle': a questão é, no mínimo, romper a engrenagem da qual toda guerra se alimenta". São as mulheres, na maioria das vezes, que suportam o peso e pagam a conta mais pesada em todos os conflitos: "Mulheres-butim de guerra, deslocadas, violentadas, vendidas, viúvas e órfãs... Quantas já vimos, ao longo da história. Quantas vemos hoje, nas imagens atrozes que chegam todos os dias da Ucrânia e do Oriente Médio em chamas".

Relançar a Agenda da ONU "Mulher Paz e Segurança"

Nas últimas semanas, Avvenire deu e continuará a dar voz a cerca de vinte mulheres protagonistas da reconciliação. Cada uma delas, nas páginas do jornal e no site, conta como "se tornou uma mulher de paz e por que o mundo precisa de olhares e corações humanos que enxerguem no feminino". O projeto está idealmente em continuidade com o #avvenireperdonneafghane de 2023, cujo logotipo foi elaborado por uma jovem designer refugiada afegã, agora deslocada no Paquistão. Com a contribuição científica da Universidade Católica, também foi formulada uma petição ao Parlamento Europeu, solicitando ulterior impulso à Agenda Mulher Paz e Segurança, com a qual a Onu, em 2000, pediu uma maior presença de mediadoras nas negociações de paz e, ao mesmo tempo, uma perspectiva de gênero nas negociações. A campanha também apoiará a escola primária Neve Shalom Wahat al-Salam em Israel, a única em que crianças palestinas e judias estudam juntas.

A força do jornalismo

"As histórias que ouvimos influenciam nossas vidas, mesmo que não tenhamos consciência disso", explica o diretor de Avvenire, Marco Girardo, em um editorial, no qual ele enfatiza que há "outra narrativa possível, não centrada no automatismo da prevaricação e da prepotência", que deve ser "de todas as formas incentivada, para que penetre no mundo da política, da economia e da educação". Nesse processo, "o jornalismo mantém e provavelmente redescobre toda a sua força e função".

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28 março 2024, 14:42
FONTE: VATICAN NEWS

NÚNCIO APOSTÓLICO EM ANGOLA DESPEDE-SE DO PAÍS COM GRATIDÃO

 ÁFRICA

Núncio Apostólico em Angola despede-se do país com gratidão

O Núncio Apostólico em Angola e São Tomé, Dom Giovanni Gaspari, expressou na quarta-feira, 27/3, em Luanda, sentimentos de gratidão ao povo angolano pela missão que desempenhou no país durante três anos e meio, tendo destacado também a parceria linda entre a Santa Sé e a República de Angola.

Anastácio Sasembele  - Luanda 

O representante do Papa Francisco, em fim de missão em Angola e São Tomé, falava à saída da audiência que lhe foi concedida pelo presidente em exercício da Assembleia Nacional.

Na ocasião o diplomata ao serviço da Santa Sé manifestou também gratidão à Igreja Católica em Angola pelo grande trabalho que desenvolve em favor dignidade humana.

Em declarações a imprensa, após o encontro com o 1º vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca, o representante do Papa Francisco enalteceu também o trabalho desenvolvido pela Igreja Católica em Angola.

Dom Gaspari con 1º vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca
Dom Gaspari con 1º vice-presidente da Assembleia Nacional, Américo Cuononoca

Na hora de balanço da missão, Dom Giovanni Gaspari recordou que chegou a Angola no período de covid-19 e ainda assim trabalhou, conheceu a Igreja Católica angolana e demais confissões religiosas.

De malas feitas para representar o Santo Padre na Coreia do Sul e na Mongólia, o arcebispo acredita que vai encontrar nestes países comunidades católicas dinâmicas.

Oiça

 

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28 março 2024, 13:30
FONTE: Anastácio Sasembele  - Luanda 

PAPA LAVA OS PÉS DE 12 DETENTAS DE PRISÃO FEMININA DE ROMA, EM MEIO A MUITA COMOÇÃO

 PAPA

Papa lava os pés de 12 detentas de prisão feminina de Roma, em meio a muita comoção

Com humildade e ternura, Francisco imitou Jesus durante a Ceia do Senhor e lavou e beijou os pés de 12 mulheres que cumprem pena na Penitenciária Feminina de Rebibbia, em Roma. Algumas estavam visivelmente emocionadas em ver o líder da Igreja Católica repetir o gesto de Cristo com elas. Elas tinham entre 40 e 50 anos e eram provenientes de 8 países. "É um gesto que chama a atenção para a vocação do serviço. Peçamos ao Senhor que nos faça crescer na vocação do serviço", disse o Papa.

Andressa Collet - Vatican News

O Papa Francisco, na tarde desta Quinta-feira Santa (28), foi saudado por muitas detentas e funcionários no início da sua visita à Penitenciária Feminina de Rebibbia, em Roma, que atende 360 mulheres e uma criança. Em outra ocasião, em 2015, o Pontífice esteve na setor masculino para a mesma celebração. A missa da Ceia do Senhor abre o Tríduo Pascal, que recorda a Paixão, Morte e Ressureição de Cristo, culminando na celebração do Domingo de Páscoa.

Na homilia, feita sem texto escrito, como é de costume, o Papa falou improvisamente algumas palavras sobre dois episódios importantes durante a Ceia do Senhor. Francisco chamou a atenção das cerca de 200 pessoas presentes na celebração, primeiro para a cerimônia do Lava-pés, quando Jesus se humilhou, fazendo entender que "veio para servir", ensinando "o caminho do serviço". O outro episódio - triste - foi a traição de Judas, incapaz de amar, revelando o que de ruim podem fazer o dinheiro e o egoismo. Mas Francisco recordou:

"Mas Jesus perdoa tudo. Jesus perdoa sempre. Só pede que nós peçamos o perdão. Certa vez, ouvi uma velhinha, sábia, uma velhinha avó, do povo... Ela disse assim: 'Jesus jamais se cansa de perdoar: somos nós que nos cansamos de pedir perdão'. Peçamos hoje ao Senhor a graça de não nos cansarmos. Sempre, todos nós temos pequenos fracassos, grandes fracassos - cada um tem a sua própria história. Mas o Senhor espera sempre por nós, de braços abertos, e jamais se cansa de perdoar."

“Agora faremos o mesmo que Jesus fez: lavar os pés. É um gesto que chama a atenção para a vocação do serviço. Peçamos ao Senhor que nos faça crescer, todos nós, na vocação do serviço.”

Foi durante a celebração eucarística que o Pontífice lavou os pés de algumas mulheres, imitando o gesto de Jesus durante a Ceia do Senhor, ao lavar os pés dos discípulos, em sinal de serviço e doação ao próximo. Com humildade e ternura, Francisco se dirigiu até um grupo - todo feminino - posicionado em uma altura capaz do Papa chegar com a sua cadeira de rodas. O Papa lavou e beijou os pés de 12 detentas, algumas visivelmente emocionadas e comovidas em ver o líder da Igreja Católica repetir o gesto de Jesus com elas. As mulheres tinham entre 40 e 50 anos e eram provenientes da Bulgária, Nigéria, Ucrânia, Rússia, Peru, Venezuela, Bósnia-Herzegovina e da própria Itália. Ao final do rito do Lava-pés, o sentimento das detentas era de muita gratidão.

Já ao final da celebração e as palavras da diretora de agradecimento ao Papa pela visita, ao dizer "não um, mas tantos 'obrigados'", o Pontífice recebeu alguns presentes das detentas. Entre eles, um grande cesto com produtos agrícolas cultivados pelas próprias mulheres na horta dentro da prisão e um terço, feito de crochê e pérolas, produzido na oficina de colares. Da parte de Francisco, um quadro de Nossa Senhora com Jesus nos braços. A visita terminou com a saudação individual do Papa às detentas.

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28 março 2024, 16:32
FONTE: Andressa Collet - Vatican News

ANGOLA - SEMANA SANTA - D. FILOMENO V.DIAS VISITA INSTITUIÇÕES

 ÁFRICA

Angola - Semana Santa - D. Filomeno V. Dias visita instituições

D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias, Arcebispo de Luanda, conforta nesta Semana Santa , reclusos da Cadeia Central de Luanda e transmite mensagem de esperança às crianças e funcionários voluntários ao serviço do Lar de Acolhimento de Crianças Kuzola.

Anastácio Sasembele - Luanda

Discursos tomados de ódio, brigas e, não raro, crimes têm sido frequentes em uma sociedade cada vez mais intolerante. Porém, em meio a tanta agressividade, a Semana Santa mostra que há pessoas dispostas a cultivar a paz, a solidariedade e a caridade.

E neste espírito que o arcebispo de Luanda D. Filomeno do Nascimento Vieira Dias desenvolve uma intensa jornada de visitas a algumas instituições sociais do seu território pastoral, nesta Semana Santa.

Na terça feira 26/3,  juntou – se aos reclusos da Cadeia Central de Luanda, levando mensagem de conforto e alguns bens gastáveis. O prelado pediu a Deus que o Espírito Santo habite em todas as prisões do mundo, tendo igualmente apelado às autoridades angolanas a melhorarem as condições de trabalhado, e que as penas não sejam aplicadas de forma vingativa.

Padre Basílio Tchikale
Padre Basílio Tchikale

Convidado a fazer a homilia da missa no presídio, o padre Basílio Tchikale apelou aos reclusos à mudança comportamental no encontro com Cristo.

O Acebispo de Luanda, acompanhado de agentes de pastoral, prosseguiu com a sua visita, na quarta – feira 27/3, desta vez no Centro de Acolhimento de Crianças Desamparadas - Kuzola.

D. Filomeno agradeceu e encorajou a direcção, funcionários e voluntários ao serviço do Lar a não perderem a alegria e a coragem de cuidar dos mais “baixinhos”.

E o Vice – Governador para área Politica e Social de Luanda, Manuel Gonçalves, garantiu que o Governo angolano tudo faz para proteger, tendo ressaltado a efectivação dos onze compromissos com a Criança como um dos ganhos alcançados, que se tem traduzido no bem-estar e na garantia dos seus direitos e naturalmente o seu desenvolvimento integral.

Oiça
Prisão de Luanda
Prisão de Luanda
Momentos da visita
Momentos da visita

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28 março 2024, 12:41
FONTE: Anastácio Sasembele - Luanda